Como harmonizar vinhos com pratos típicos do inverno?

Frio, comida quentinha e deliciosa, e claro, por que não um bom vinho? O inverno é a combinação perfeita para saborear um vinho e pratos típicos da época fria. Curta a baixa temperatura combinando o bom vinho com pratos deliciosos. Para acertar nessa harmonização, há a necessidade de saber qual o tipo de vinho pode combinar melhor com o prato que está preparando ou que irá comprar. Os fondues, risotos, massas, feijoadas, queijos, precisam, principalmente, desse toque certeiro! E para acompanhar um bom vinho, nada melhor do que ter aquele kit lanche perfeito.

Com queijos

Na época de inverno, é bastante difícil não encontrar harmonia entre o queijo e o vinho. Ainda que o alimento tenha um associação mais forte ao vinho tinto, o branco apresenta uma versatilidade maior. Este é o caso dos queijos da massa mole, como o camembert e o brie que costumam casar bem as uvas diversas – Loureiro, Sauvignon Blanc, Torrontés. Em relação aos queijos roquefort, gorgonzola, stilton com um aroma acentuado e teor alto de gorduras, conseguem harmonizar com excelência os vinhos de sobremesa, mais fortificados como o do Porto, o tinto doce, Moscatel de Setúbal ou, ainda o Vino de Misa.

Esses alimentos curados por um tempo maior e de aroma que apresenta uma intensidade evidente como o grana padano ou até mesmo o parmesão pedem um vinho branco envelhecido e tinto de bom corpo, complexidade e maturidade.

Com caldos

O caldo quente aquece e inspira qualquer coração. No estado mineiro, é costume consumir o caldo de fubá, legumes, mandioca, feijão, ministrones e capeletes. Fazer a seleção adequada do vinho depende, novamente, da intensidade da refeição. Caso seja um caldo de muito condimento, com bacons e carnes, o ideal é consumir um vinho jovem, que apresente poucos taninos e frescor. Sendo mais leve, como os legumes, a alternativa pode ser o tipo branco, de estrutura boa, rosés de maior intensidade ou tinto leve, macio. É importante lembrar que, quanto maior o aroma e sabor dos caldos, ainda mais precisa ser o vinho.

Fondues

Os fondues são caracterizados como protagonistas do inverno. No país brasileiro, a preferência é o fondue de queijo, chocolate e carne. Aqueles que conseguem ser harmonizados com os tipos rosés e brancos são os feitos com queijo. Se este for um queijo de aroma fortificado, procure por um vinho branco mais envelhecido. É possível também fazer a combinação com um tipo tinto leve, repleto de taninos e grande frescor. O fondue de carne pede um vinho tinto macio. Em companhia dos fondues doces, de chocolate por exemplo, nada mais agradável que combinar um vinho de mesmo tipo – doce, com colheita tardia. Nas reuniões maiores, a sequência do fondue é uma excelente alternativa – chocolate, carne e queijo. É importante aproveitar e fazer testes com o seu paladar, harmonizando corretamente cada refeição. Caso não haja possibilidade, selecione um vinho leve que possa suportar as alternativas.

Feijoadas

Feijoada não combina só com caipirinha e cerveja! Por se tratar de um prato quente, os espumantes são alternativas excelentes, porque auxiliam a fazer a limpeza de toda a gordura presente do artefato culinário.

Massas

Massas compõem as mesas dos brasileiros, ainda mais em dias frios. De acordo com as tradições italianas, massa representa vinho. Nessa situação, aquilo que faz a definição da combinação é o molho a ser escolhido – e não exatamente as massas. Os condimentados e repletos de gordura costumam pedir vinho tinto, com acidez e maciez. Os molhos leves harmonizam os vinhos brancos, rosés e espumantes. Nesse caso, o ideal é escolher pelos molhos vermelhos, à bolonhesa, e seguir ao tinto. O molho branco pede o rosé. É válido ressaltar também que, quanto maior o peso do prato, é necessário que ganhe um vinho de mesma altura, independentemente do seu tipo.

Risotos

De mesma forma que as massas, a combinação depende da categoria dos risotos. Para o tipo funghi, a recomendação é o tinto que conta com uma estrutura boa, complexa e com forte aroma, acidez. Aos que levam queijo na receita, o ideal é harmonizá-los aos brancos, com uva chardonnay, tintos macios, bem como os gamay. A combinação do vinho e risoto também pode trazer linguiça e carnes. O fundamental, neste caso, é cuidar para não escolher um vinho muito tânico, ainda mais se a linguiça escolhida for apimentada.

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